terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Velhas manias


Aos poucos percebo que insisto em teclar na máquina de escrever, e evito o touch screen do iPad... Sim, é isso mesmo que você entendeu. Eu e minhas manias “do tempo das cavernas”.
Sabe quando você vai com um grupo de amigos num restaurante ou barzinho, e na hora de pagar a conta todos respondem “no débito”, e você para contrariar diz “em dinheiro”? Pois então, a velha mania de moedas e notas.
Enquanto a grande maioria baixa músicas e filmes nos sites de downloads, você prefere os CDs e DVD [mesmo não possuindo tanto espaço para guardá-los como gostaria].
É tão gostoso ouvir aquela sequência mil e uma vezes, ou repetir a cena do filme “x” duas mil e oitocentas vezes. Vamos combinar que no computador é possível fazer isso numa agilidade ainda melhor. Tudo bem, isso é fato.
Mas pense comigo. Num belo dia, o seu notebook [super, hiper, mega moderno] resolve criar vontade própria. Você tenta ligá-lo, ansioso para assistir ao último filme da Meryl Streep, e o queridinho lhe deixa na mão! [Como tudo pode piorar, você não tem outro PC, e o site pelo qual baixou a cópia pirata não funciona mais].
Conclusão: o jeito é recorrer ao velho e bom DVD. 
Por isso não subestime o redondinho, jamais!


Busca por respostas


"Quem vai sair de casa? 
Quem vai sumir no mundo? 
Desatar o nó cego? 
Ver na escuridão? 

Sabotar a injúria? 
Quem vai curar a cura? 
É soro do próprio choro?
 
Quem vai pedir perdão?" 


(Quem? -- 
Maria Gadú e Lenine)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Missão: fazer escolhas


Decisão. Talvez seja essa palavra, uma das mais temidas no dicionário. Contudo, o que provoca medo pode não ser o fato de escolher entre uma coisa e outra. Mas sim, sofrer as consequências.
Escolher qual cor de esmalte da semana pode não ser lá tão difícil. Apesar de ser uma decisão que merece respeito (pelo menos para nós mulheres). Porém grandes decisões podem sim, ter consequências muito severas e provocar grandes desconfortos. Ter péssimas noites de sono pode ser uma reação, que castiga grande parte de nós, meros mortais.
Não sei ao certo se o medo que sentimos, quando passamos por esse tipo de situação, deva ser tão intenso. Afinal, escolhemos a todo o momento. A partir das aulas de Filosofia, ainda na época de faculdade, [não me recordo qual pensador] nos demos conta de constantes escolhas, como se a todo o momento estivéssemos com a faca e o queijo na mão. Isso parece louco e irreal... Como assim? É o tipo de situação “oito ou oitenta”.
Sempre que sou surpreendida [pois é sempre assim, nunca estamos preparados para fazer escolhas que podem mudar o percurso dos planos] tenho uma reação muito segura. Mas o medo de ter feito a escolha errada, claro que existe, e muito. E a insegurança é a segunda inimiga dos mortais.
Escolha, escolha e escolha. Talvez se a palavra fosse outra, não tivéssemos tantos problemas [ou não, como diz o baiano Caetano Veloso].



“O destino é uma questão de escolha”
(Augusto Cury)

sábado, 21 de janeiro de 2012

A magia do carnaval

No dia 20 de janeiro, uma sexta-feira, ao pisar pela primeira vez no sambódromo do Anhembi, para ver a Vai-Vai desfilar [mesmo sendo apenas um ensaio], senti uma sensação boa que transformou meu final de semana. É incrível como a bateria, considerada o coração da escola, tem o poder de animar até mesmo quem não tem tanta afinidade com o samba. É um momento inexplicável, que chega a ser mágico. Ao som do enredo "Mulheres Que Brilham", o público e eu pulamos, sambamos [confesso que não sou lá aquelas coisas nesse quesito] e cantamos muito! Próxima vez que pisar no Anhembi, será para desfilar na passarela. E nem preciso dizer em qual escola, não é mesmo? ;)