Internet e televisão: complementares ou antagônicas?

O que é mais fácil: encontrar uma pessoa que tenha uma vitrola antiga guardada nos confins do porão, ou alguém que tenha um perfil no Orkut?! Bem, no auge dos meus (quase) 21 anos de idade, acredito que a segunda opção é muito mais adequada a nossa realidade. Claro que ouvir música ao som da vitrola deveria ser o máximo e super moderno na época da minha mãe.

É na minha infância as fitas cassetes eram colecionadas e até reutilizadas. Minhas músicas favoritas sempre eram as últimas do LADO B, assim tinha que esperar adiantar tudo, até conseguir saborear aquela melodia adorada das Chiquititas (foto). (Cheguei a assistir até a penúltima temporada, foi quando minha adolescência já batia à porta e aquilo passou a ser “coisa de criança”).

Pois bem, voltando desse mundo nostálgico de Renata, voltemos a falar das novas ferramentas que cada vez mais encurtam os relacionamentos profissionais, pessoais e até afetivos. É galera, namorar pela internet é “moderno” e também bem perigoso.

No meu tempo, usando a minha nostalgia particular como exemplo, o seriado das Chiquititas era suficiente para encantar a criançada (incluindo eu). Hoje a Isa TKM não faz o mesmo sucesso. A internet ganhou o seu espaço entre as crianças também. E aí mora o perigo.

O computador passou a ser “inimigo” da televisão. E o certo não seria o primeiro complementar a segunda? Sim, porém na minha visão dos acontecimentos não é o que ocorre.

Esse conflito acontece, pois a internet nem sempre é utilizada da maneira que deveria. A falta de controle dos pais sobre o que os filhos acessam na web é o principal obstáculo. A ausência de tempo decorrente do stresse do dia a dia é uma desculpa, um pouco fajuta. Se cada pai ou mãe reservasse apenas 10 minutos para seu filho todos os dias, não seria preciso chamar a Super Nanny (foto) e nem mesmo descobrir que seu filho está marcando encontro com um pedófilo às escondidas.